Evaldo Alves
Evaldo Alves de Oliveira, nascido em abril de 1945, é filho
de José Silvino e Ester. Em janeiro de 1960,ele e seus nove irmãos, na
companhia dos pais, foram morar em Natal. Em Areia Branca, moravam na Rua do
Meio, e nos últimos treze anos em AB (de 1947 a 1960) seu pai teve uma
mercearia na Rua da Frente, que tinha como principal função o abastecimento das
barcaças que transportavam sal. Seu pai também era músico, e tocava em uma
bandinha que animava os intervalos dos filmes no Cine Coronel Fausto. Formou-se
em Medicina em Natal, e em janeiro de 1972 foi para Brasília, onde se
especializou em Pediatria e, posteriormente, em Homeopatia (em São Paulo).
Este livro de Evaldo Alves de Oliveira, publicado em 2001, é
inteiramente autobiográfico. As deliciosas 76 páginas podem ser devoradas em
algumas dezenas de minutos, de tão agradáveis. Aqui não importa se você
viveu ou não em Areia Branca. Leia o livro, é universal.
Corresponde perfeitamente ao princípio: Nós em Areia Branca, eles em
Amarcord.
Deífilo Gurgel
Areiabranquense, essa é uma obra primorosa. Publicada pelo autor, Deífilo
Gurgel, em 2002, é o resultado de treze anos de pesquisa. Renomado
folclorista, o autor é mais do que afeito à pesquisa historiográfica, é um
competente investigador de arquivos históricos e alfarrábios diversos. Se isso
serve para justificar a qualidade da obra e lhe emprestar confiabilidade,
também orienta críticas a algumas falhas editoriais.
Por exemplo, uma obra desse gênero não pode
deixar de ter um índice remissivo. Não digo nem um índice onomástico, que
é muito comum, digo mesmo índice remissivo,
"Lembranças"
Autor: Deífilo Gurgel"...Quero vagabundear de novo pelas ruas: passar na Rua da Frente, ir à Fuzarca, visitar a favela, a Rua da Tarrafa, voltar ao Beco da Galinha Morta, ver o Canto do Mangue, a Volta da Tripa, subir ao Alto do Urubu..."
A"todos que me viram
menino,
no jardim,atrás da igreja,
no tempo em que amávamos
desesperadamente a vida
e eu não sabia que por trás da Barra
o mundo era tão grande".
(caís da Saudade)
no jardim,atrás da igreja,
no tempo em que amávamos
desesperadamente a vida
e eu não sabia que por trás da Barra
o mundo era tão grande".
(caís da Saudade)
Deífilo Gurgel
Nenhum comentário:
Postar um comentário